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Cristais
O Brilho dos Cristais

Neste capítulo de Luzes Celestiais, vamos se aproximar efetivamente dos Elementais. E trocar, assim, informações com os verdadeiros “computadores vivos” da Natureza.

O ato de interação sempre esteve ao alcance de todos de forma indistinta. A intuição, sim é primordial, é pedra basilar para os primeiros passos iniciáticos, porque as Luzes e os Brilhos do Senhor estão em cada canto do Finito e do Infinito.

Uma Estrela de Primeira Grandeza ou um grão de areia, por exemplo, têm neste Universo a mesma importância e o mesmo peso. São engrenagens naturais na mecânica celestial...



Elementais

Os quatro elementos: Fogo,Água, Terra e Ar, são fios condutores de energia cósmica.
Neste encaxe, os cristais podem ser definidos como espécie de portal, chaves de pedra. Neles, os quatro elementos interagiram intensamente, envolvendo água e silicone e, em uma segunda etapa mais demorada, ativando o fogo, o calor, o ar e a pressão.


Talvez, o processo explique a causa dos cristais estarem, ao mesmo tempo, sob a terra, principalmente onde as rochas são de arenito e muitas vezes nos leitos dos rios, para onde foram levados após deslocações de lugares mais altos.

Originalmente, as rochas de cristal de quartzo se apresentam na cor branca ou em outros tons ou matizes. Mas, todas, sem exceção, conseguem manter as características intactas e as propriedades metafísicas e Energia Benigna Subelevadas e Protegidas.

Não é à-toa que o Cristal branco emana brilho intenso, absorve e elimina o negativismo e verte, na sequência ótimos fluídos. Na realidade, esta pedra, trata-se de um condensado perfeito das Sete Cores do Arco-Íris. Traz filetes da QuintaEssência, Energia muito maior do que nós conseguimos imaginar ou mesmo sentir: força espectral que transcende a barreira da realidade e dos sonhos...


E, é no âmago desta mesma energia - se você tiver convicção e fé – que estará a real possibilidade dos primeiros passos. O conhecimento trará uma sublime caminhada, capaz de estender o raio de visão e deixar fluir as verdadeiras esferas de amor, criatividade, alegria, sabedoria, paciência, compreensão, concórdia, humildade e fraternidade.





Cristalizando Esferas (Energização)

Quando você amigo (a) ganhar ou escolher um cristal e quiser energizá-lo, adote algumas regrinhas básicas:

Em primeiro lugar, coloque-o em contato com a terra, em um vaso de planta ou ao ar livre, no campo ou nas pradarias.

Depois, olhe para o cristal escolhido fixamente e como se estivesse de coração e mente abertos.
Estenda a mão esquerda sobre a pedra, sem tocá-la. Passados alguns minutos, após sentir a troca de energia, segure, então, o cristal com a mão direita e esquerda, fechando-o entre suas mãos.

Concentre-se, novamente, sentindo a integração com o Cosmos. Essa limpeza dos campos magnéticos e o aproximar do ponto de equilíbrio devem ser efetuados quando você amigo (a) estiver bem tranquilo (a).
Para energizar mais ainda sua pedra ( o cristal), deixe-o de molho em um recipiente que lembre o elemental Água, ou seja um recipiente de vidro ou uma taça de cristal.
Atenção: nunca use material de plástico ou metálico.



Sua pedra deverá permanecer neste envólucro com água e sal, durante 3 horas, de preferência banhado pelos raios solares. Após o tempo vencido deste ritual, retire o cristal do recipiente, lave-o imediatamente em água corrente, de preferência com a ponta virada para baixo (no caso do cristal ser poteagudo) ou com a parte esverdeada virada para baixo (no caso da pedra de cristal for inteira e sem pontas). Se esta cerimônia for realizada no campo, você poderá lavar seu cristal em uma cachoeira, fonte natural ou em um rio - com águas límpidas e correntes - mas, nunca no mar.

Na última etapa de energização (cristalizando as esferas) enxugue sua pedra, envolvendo-a com um tecido natural, por exemplo algodão. Para manter seu cristal energizado, quando puder, coloque-o na luz do Sol no período da manhã, ou então deixe-o enterrado durante, no mínimo, três horas.

Nota do Autor: Se você quiser saber mais sobre a forma adequada de trabalhar com os cristais, aguarde um pouco, até o lançamento do livro Luzes Celestiais. Mas, amigo (a), terei o maior prazer cósmico de lhe responder possíveis dúvidas via e-mail: andersonvf@ig.com.br.
Namastê





Sonata de Cristais, em si bemol


Atrás do brilho dos cristais, vejo portais fenecendo iguais tolas notas musicais, espalhadas a esmo, mas, ainda, ofegantes e vivazes, ao redor do empoeirado salão.
Renascem sonatas de cristais em si bemol, sol de antigos brilhos, tenra ilusão repleta de fortes acordes dissonantes, instantes incrustrados em um canto qualquer...
Serão Reminiscências do Inconsciente, vertente esquecida???
Ou, então Momento ao Vento.
Guardada ciência de uma vida, perdida propositadamente, ao chorar melancólico de um secular piano???
Só posso perceber na inacabada melodia, um dia e uma mulher ao espelho imenso...
E um lenço branco bordado, entre o cetim azul do desespero e o algodão da solidão...
A dama, nervosamente, deixa uma janela entreaberta, penteia a madeixa negra azulada, em meio ao bater descompassado do coração.


Surgem olhares de outros tempos, paixão e jogral: e vejo os Cabelos em fios dourados, que a brisa tece ao luar medieval.
Refletem na imortal canção, como se fossem o brilho dos cristais
Não tarda, e, ao anoitecer nas teclas brancas do piano, vem o alvorecer da inspiração
Indo, muito além, bem ao longe do último acorde da canção.
Atrás do brilho dos cristais, chegam portais fenecendo iguais tolas notas musicais, sonata em si bemol. Notas, teimosas notas musicais espalhadas a esmo, agora em Fá Sustenido, mas, ainda, ofegantes e vivazes, ao redor do empoeirado salão.

17 de outubro de 2001, ao som de Barcarola, Opus 60, em Fá Sustenido Maior, de Chopin. Uma reverência ao amor secular em uma sonata em si bemol, ao cair da tarde em um tempo perdido no tempo.Mas, guardado - na mente e no coração - para todo o sempre...Anderson França
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