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Dobras do Vento II
As cantigas perdidas repousam solenes sob as dobras do vento...
O tempo é o fio condutor, frágil e tênue como brisa além-mar, que nos conduz a lugares que já não existem mais.
Chegam imagens distorcidas à beira do cais, castelos de areia guardados somente na mente, momentos pueris que o coração teimou em não esquecer...
As águas do riacho correm iguais crianças, livres e soltas envoltas pelos prados da amizade
Na realidade, não existe partida, volta ou ida...
As águas nunca perdem a força, até as ondas que quebram na praia, são incessantes, ciclo contínuo da vida.
As correntezas se encontram. E se separam ao longo do caminho...
É como pergaminho guardado no coração...
No final da estrada, não haverá solidão...
Doce alegria do conhecimento, do burbulhar da água
Energia divina e encantada..
Maravilhoso saber que a missão está apenas no início
Estaremos juntos, porque já somos parte da mesma correnteza.

Que Deus nos proteja, guarde nossa amizade, elo, força cósmica de angelical fortaleza
Que a mais tênue estrela, que as montanhas brancas e cristalinas dos prados do nosso dia-a-dia
Pactue esta união na mesma correnteza

Estaremos inseperáveis, além das lembranças e das doces imagens.
Que os anjos. Tronos e elementais fiquem sempre por perto
E o nosso riacho correndo sublime a céu aberto...
Que Deus nos abençoe
Alva e cristalina correnteza
Amém e QUE ASSIM SEJA...


"Não é o fato dos Anjos serem mais santos do que os homens ou os demônios que os torna Anjos, mas o de não esperarem santidade um do outro, mas apenas de Deus." William Blake
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