OM, AUM
O Om (AUM) sagrado dos hindus, representa o que mais se aproxima de um Deus desconhecido e transcendente, manifestando-se sob a forma do primeiro triplo Som primordial
A (SHIVA) U (VISHNU) M (BRAHMA).
O AUM é o verbo universal do Vedanta. Significa a vibração da palavra sagrada, o elo de união entre o homem e Deus. O OM (AUM) está presente em todos os mantras (cântigos semelhantes aos cântigos gregorianos ou as preces cristãs como o Pai Nosso -Pater Nostrum ou a Ave Maria, que também são mantras sagrados, kirtans.
O OM - AUM é originário do sânscrito, antigo idioma da Índia.
É preciso Acreditar...
Acreditar em Anjos ou em uma força pura de energia maior, dévica, é estar sempre próximo de um caminho de luz, de paz e harmonia. Textos sagrados de diferentes religiões, ao longo de doze mil anos, trataram da presença dos "mensageiros" de Deus -significado da palavra Anjo, em grego ou em hebreu. Xitoístas japoneses batizaram estas entidades espirituais de Kami, kardecistas, de espíritos de luzes ou mentores. E , filósofos de todas as épocas, desde Platão a Spinoza, Nietzsche, Hegel entre outros, buscaram uma explicação material para as hierarquias criadoras, tentando chegar a uma definição para Deus.
E um denso nevoeiro pairou secular. Círculos iniciáticos, muitas vezes foram rotulados como hereges e profanos. Hoje, o nevoeiro se dissipou. A própria Ciência admite velada a presença divina na matéria, a Física atesta que o átomo não é o fim. A essência, enfim, cientificamente pode ser penetrável e acessível.
O homem, na verdade, começa a desvendar o mistério puramente sem mistério. Ruma a um eixo mediano, entre o autoconhecimento e o resplandecer das energias, onde estão os devas, os anjos e as entidades espirituais. É uma prova científica: a presença divina sempre esteve e sempre estará no próprio interior do Homem. Deus não pode ser conhecido, mas igualmente não pode ser desconhecido.
Degraus
Assim... quando caminhamos sabiamente na jornada ou experiência da vida, subimos degraus de uma escada-escola. Ao anularmos a dúvida, fortalecemos a consciência da unicidade. Não se pode negar que, todas as religiões, de formas diferentes, giram em torno deste conceito. Porém, por ditames terrestres se afastam do Absoluto, do Singular. Erroneamente, perpetuam o distanciamento, criando interpretações pluralistas.
Deus não é, na essência, na Natureza Própria, diferente dos deuses. Habita todos os Altares indistintamente e zela por seus filhos... não existem dualidades, o Pai é o Filho: essência em divina multiplicidade no judaismo, no cristianismo, no vedanta, no tibetano, no budismo, no protestantismo, no kardecismo, etc...
Os hindus e os tibetanos definem a presença divina como " Ele É Isto: Deus é a humilde testemunha de sua própria natureza" . Eckhart afirma que o Olho através do qual Deus nos enxerga é o olho através do qual nós O Vemos. Patanjali considera que há uma Identidade Absoluta entre o homem e Deus.
Em relação ao Ocidente, estes conceitos mostram que os orientais notadamente obtiveram resultados mais encorajadores no domínio espiritual. O Ocidente apresenta um Deus transcendente, mas, ao mesmo tempo, espectador e exterior, distante do seu próprio Universo.
No Vedanta, fala-se de Deus como Prajnanam Brahma - personificação da sabedoria. No mantra, Purusha evedam sarvam, diz-se que Paramatma (Deus) contém em si todas as forças, impregnou todo o universo igualmente. Ele é maior que toda a criação, mas ao mesmo tempo está presente na menor parcela das coisas criadas. Paramatma, move-se por toda parte, manifestando energia real na forma massiva e nas menores partículas.
Se você quer saber mais sobre a essência do mantra yoga, aguarde o lançamento do Livro Luzes Celestiais, no início do ano que vem. Até lá ... que as Luzes Celestiais ativem a paz e a harmonia em sua vida e ative o Sahasrara ( o chakra das mil pétalas). Que os kirtans - canções - te aproximem do mundo espiritual de Paramatma (Deus) . Namastê. Que Krishna, Xiva e Ganesha te protejam!!!
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