Melquisedec, o rei do Mundo
Quem seria realmente MELQUISEDEC??? Nos enigmas do Universo, no verso do
profeta, nos ciclos esotéricos e gnósticos, Melquesidec se encontra em um
patamar acima de APOLÔNIO DE TIANA
Provas da existência deste Ser Superior podem estar delineadas até mesmo no
ritual de ordenação sacerdotal da Igreja Católica. Consta de outros tempos,
da lenda ou existência de Apolônio de Tiana que havia ensinamentos
universais, transcendentes que afirmavam: Tu és “SACERDOCE IN AETERNUM
SECUNDUM ORDINEM MELCHISEDEC”,
Na tradução livre do Latim - Tu és um sacerdote eterno, segundo a Ordem de
MELQUISEDEC.”
Provas reais ou não, existem diversos documentos e citações de várias seitas
iniciáticas que garantem Ter sido JESUS um gran sacerdote da Ordem de
MELQUISEDEC.
Novamente emerge o Enigma. Verdade, fantasia, lenda ou realidade.
MELQUISEDEC, realmente existiu???
Coincidência ou não, os orientais citam muito em documentos e crenças
tribais ou monastéricas a existência de um REI DO MUNDO. Houve um ser
enigmático: perfeito e corpóreo, simplesmente etéreo. ELE chegou inclusive
a ser comparado à mais alta forma de Consciência Divina. Este Ser Superior
habitou e criou no Planeta Terra, um lugar especial, Um Ponto de Luz, Um
Portal Oculto, mas extremamente real e verdadeiro. Este lugar foi denominado
e recebeu o nome de Shambhala. Os segredos de Shambhala deram origem a
estudos, pesquisas e devoções....
Melchisedec seria o Guardião deste reflexo de Universo em solo Terrestre????
Consta das crenças e dos próprios escritos em Latim que - quando O Guardião
da Luz se manifesta por alguns segundos – em hora sagrada na Terra, toda a
Natureza pára em brilho intenso: é como se o tempo parasse na Eternidade
Celestial. Então , nada se ouve, e , em reverência angélica, animais se
põem quietos, serenos, e os pássaros nem ao menos gorjeiam. O silêncio
preenche o espaço. É meditativo e respeitoso assim como é o Silêncio da Voz
de Deus....
Tudo, enfim... silencia. Não se escuta nem o murmúrio dos rios ou o
borbulhar das correntezas. Não se percebe ou se consegue ouvir – neste
segundo eterno - o farfalhar das folhas, tampouco o rumor e o quebrar das
ondas do mar... A Paz Divina é a Sombra Repleta de Luz... é, ao mesmo tempo,
harmonia e concórdia do Silêncio.
E é neste momento especial, ao nascer de um Ano Novo ou ao principiar de um
Natal ou mesmo ao nascer de um filho (a) ou ao raiar ou anoitecer de um dia,
que pessoas que atingiram um grau elevado de iluminação e equilíbrio poderão
entrar em sintonia perfeita com o Cosmos
E irá paira no ar uma sensação como que se tudo houvesse parado e o mundo
inteiro ficasse envolto num manto de quietude e de imensa paz.
Narram profetas e inciáticos que até o vento se torna quieto. Nenhuma folha
cai, nenhuma pedra rola, nenhum regato murmura, nem ao menos se ouve o
murmúrio das fontes. Tudo é Simplesmente Paz... Harmonia... e Imantado
Silêncio.
Um Silêncio, Quietude, onde se percebe claramente uma vibração sonora, assim
como o OM (Aum), permeando todas e tocando singelamente todas as coisas.
É o momento de GRANDE PAZ. Continuam os profetas e magos: “ aquele momento
em que o REI DO MUNDO, o SUBLIME MELQUISEDEC abençoa a vida na Terra e acaba
como se fosse uma nova colheita, revitalizando tudo e todos.
E para os mais sensitivos, neste determinado e exato momento cósmico a
natureza parece parar... o vento pára de soprar suavemente. E, todos os
elementais da Natureza seguem o mesmo caminho: silenciam. Os animais
aquietam-se, tudo se torna sereno. E novamente, nos quatro cantos do
planeta, os sensitivos e iniciados percebem isto claramente em determinados
momentos indemarcáveis, não muito freqüentes.
É o único espasmo de tempo onde os galos não cantam.
E para tentar explicar ainda mais esses mistérios. Podemos decorrer outra
vez da sabedoria oriental. Afirmam os povos da Índia e outros povos que
ainda vivem nos planaltos do Himalaia: que este é o momento em que o “Rei
do Mundo” fala com Deus. Na verdade, eles acreditam em outras palavras ser o
momento em que Melquisedec, pelos orientais ligados a G. F. B. cujo nome de
Sanat Kumara, ponto focal da manifestação divina no nosso Logos Planetário,
pronuncia o Som Cósmico, o AUM. Melquisedec é confirmado pelo Amén. E a
Sua missão de mentor da Terra perante o Absoluto Deus se cristaliza e
energiza em segundo etério, eternidade cósmica, na velocidade da Luz
Sagrada, todo o planeta, expressando com perfeição a Parcela Divina de um
Deus sem forma, apenas Energia Pura...
Voltando a fatos históricos, podemos ilustrar a veracidade da existência de
Melquisedec...
Em 1920 um polonês que trabalhava na Rússia, F. Ossendowski foi
surpreendido pela revolução bolchevista e teve, então, que empreender uma
fuga através da Sibéria, Mongólia, e Tibete. O que ocorreu nesta trajetória,
Ossendowsski transformou em um um livro, que se tornou um Best Seller
mundial intitulado BESTAS, HOMENS E DEUSES.
Este livro se tornou muito polêmico por envolver revelações inusitadas,
coisas fora do comum no mundo ocidental que ele soube e testemunhou durante
18 meses de viagem por aquelas mais recônditas regiões do planeta. E assim
como toda obra reveladora de de teor e conhecimentos incomuns, logo o
autor foi muito criticado e colocado em cheque.
Todavia, com o passar dos anos ninguém conseguiu provar que a historia
narrada, como um todo, fosse formada apenas por fantasia ou delírios.
Vamos agora descrever o que Ossendowsky conta naquela obra, entre muitas
outras coisas interessantíssimas, é importante citar uma passagem, quando
ele estava atravessando a planície perto de Tangan Luc. ...
"O guia da caravana, um homem simples, bruscamente disse: Parem! Desceu do
camelo, havendo este, sem qualquer ordem, do guia se deitado. O mongol
também se prostrou com as mãos sobre no rosto em sinal de prece e começou a
repetir o mantra sagrado do Tibete” OM MANI PADME HUNG.
E imediatamente, os outros mongóis também desceram de seus camelos e
começaram a orar
“Que será que aconteceu, perguntava a mim mesmo enquanto observava em minha
volta o verde brilhante do capim que se estendia até o horizonte, onde um
céu sem nuvens recebia os últimos raios do sol.
Os mongóis rezaram durante algum tempo, conversaram entre si, e depois de
apertar os arreios de seus camelos, prosseguiram a viagem." Ossendowsky
então indagou sobre aquela parada brusca.
E um dos guias respondeu:
- Senhor notastes como o rebanho de cavalos na planície ficou imóvel? Vistes
que até os carneiros se acomodaram ao chão? Notastes que as aves cessaram o
vôo e as marmotas pararam de correr e que os cães
emudeceram???
E, senhor, O ar vibrou de repente e suavemente trouxe, de longe, as notas
de uma canção que penetrou no coração dos homens, dos animais e das aves. O
céu e a terra ainda não se movem, o vento não sopra e o sol pára sua
trajetória; num momento como esse, o lobo, que está se aproximando
sorrateiramente dos carneiros, não continua no seu propósito de rapina, o
rebanho de antílopes apavorados para sua fuga precipitada; a faca cai da mão
do pastor que está para sacrificar a ovelha, e o voraz arminho deixa de
perseguir a confiante perdiz salga. Todos os seres vivos ficam assustados e
rezam, esperando que se cumpra seu destino. Foi o que aconteceu agora; e o
que acontece toda vez que o Rei do Mundo, em seu palácio subterrâneo, reza
procurando saber o destino dos povos da Terra”
Na Bíblia está escrito que Abrão foi abençoado por MELQUISEDEC numa fase de
sua vida, por certo quando ele ainda não havia sido envolvido. Sabemos que
na realidade Abrão recebeu a bênção do REI DO MUNDO numa época em que ele
ainda não havia se comprometido, mas a descrição bíblica a respeito desse
Grande Ser está mesclada propositadamente com inverdades que visam desviar a
pessoa do real sentido do REI DA ETERNA PAZ.
Este é um dos muitos pontos em que a Bíblia sofreu alterações profundas.
Vejamos, pois,inicialmente, aquilo que está escrito a respeito de
Melki-Tsedeq
Lirteralmente O Seu nome significa Rei da Paz, Rei da Justiça, ESTÁ FEITO
ASSIM À SEMELHANÇA DO FILHO DE DEUS E PERMANECE SACERDOTE PARA SEMPRE.
Também, Na Pistis Sophia dos Gnósticos Alexandrinos, Melquisedec é citado
como GRANDE RECEBEDOR DA LUZ ETERNA.
Ele recebe a Luz inteligível, por um raio emanado diretamente do Princípio
para refletir o mundo, que é o seu domínio. É por isso que Ele também é
chamado FILHO DO SOL.
Na epistola aos Hebreus, Paulo diz que Melquisedec é o Rei da Paz; que não
tem pai nem mãe nem genealogia, que não tem começo nem fim de vida, sendo,
portanto feito á semelhança do filho de Deus e permanece sacerdote para
sempre. Ele é Jesus Cristo que nunca abandona seus irmãos
Forças negativas adulteram as citações constantes na Epistola aos Hebreus
fazendo com que seja aceito que aquele que abençoou Abrão foi Melquisedec.
Houve uma alteração fragrante do texto bíblico. Sendo Melquisedec Quem é,
sacerdote do Deus Altíssimo, não corresponde àquele ser que como tal é
citado na Bíblia. Sendo Ele, a manifestação da Justiça Divina na Terra, não
cabe na posição daquele que abençoou Abrão. São duas naturezas totalmente
distintas e opostas, senão vejamos:
Paulo - Epístolas - 7:1 - Este Melquisedec, rei de Salém, sacerdote de Deus
altíssimo, que saiu ao encontro de Abrão, quando ele voltava de destruir os
reis, e o abençoou; 7:2 a ele deu Abrão o dízimo de todos os despojos. Disse
Paulo. Quanto ao seu nome, primeiramente se interpreta como ‘rei de
Justiça’, e depois ‘rei de Salém’, que quer dizer rei de paz; (aparecendo)
sem pai nem mãe, sem genealogia, sem princípio de dias, sem fim de vida,
tornado assim semelhante ao filho de Deus, permanecer sacerdote para sempre.
Agora vamos comparar com Gênese 14-18, 14-19 e 14-20 onde fala de
Melquisedec e é dito haver ele recebido 10% de tudo aquilo que havia sido
tomado dos povos vencidos, dos despojos de guerra tomado aos reis que haviam
sido vencidos por Abrão. Então onde o rei de justiça? -A parte que
assinalamos em negrito mostra a natureza cósmica de Melquisedec e como
podemos ver não combina absolutamente com a parte anterior.
Mais uma vez Abrão foi enganado quando pensou estar pagando o dizimo dos
despojos de guerra a Melquisedec. Melquisedec é o “Grande Recebedor da Luz
Eterna”, O “Representante da Justiça de Deus na Terra”, como então iria Ele
receber dízimo, e ainda mais em se tratando de despojos de guerra, coisas
espoliados dos povos vencidos em guerras sanguinárias?...
Melquisedec, Rei de Salém... Ora, Salém quer dizer PAZ, então como é que um
rei da paz recebe despojos de guerra?
Existem documentos secretos que afirmam haver Jesus participado de
cerimônias de iniciação. Podemos afirmar que sim e também que uma delas
ocorreu junto à Ordem de Melquisedec. Por isso é que ser Jesus um sacerdote
da Ordem de Melquisedec pode significar a Extensão Cósmica do Próprio
Cristo.....
Retornando aos documentos históricos vamos encontrar citações de que A Ordem
de Melquisedec é também conhecida pelo nome de ORDEM DO SACERDÓCIO REAL, ou
ORDEM DA JUSTIÇA DIVINA. Melquisedec representa a Superior Justiça Divina
na Terra, o máximo do “Reino da Eterna Paz”.
Melquisedec é um Ser que sempre esteve presente neste planeta em todos os
ciclos de civilização, sendo, portanto a manifestação perene do próprio
PODER SUPERIOR na Terra.
Segundo afirmam os orientais é Melquisedec é Quem exerce a função de governo
oculto a Terra nos Santo dos Santos de Shambhala. Como afirma Michel
Coquet[2]: Melquisedec - Sanat-Kumara - ocupa assim o mais elevado lugar
sagrado de nosso planeta onde se encontra a Tradição Primordial, o lugar
onde o desígnio de Deus é conhecido...
Certa vez APOLÔNIO visitou o Reino de Agartha (Shambhala) quando esteve com
o Rei do Mundo, MELQUISEDEC. Quando do regresso Apolônio de Tiena introduziu
a Eucaristia no seio do Cristianismo. A Eucaristia era um rito praticado na
Suprema Ordem de Melquisedec.
E o Rei do Mundo é representado por dois atributos essenciais: PAZ e
JUSTIÇA. Ele não tem, como diz a Bíblia, genealogia por não ser humano e sim
Divino e possuir corpo etéreo.
Diz René Guénon baseado no que pesquisou, e no que disse Saint Yves
d'Alveydre num livro intitulado "Missão da Índia" e publicado pela primeira
vez em 1910 na França: O nome Melquisedec, ou mais exatamente Melki-Tsedeq,
não é outra coisa do que o nome sob o qual a própria função do "Rei do
Mundo" se encontra expressamente designado na tradição Judaico Cristã.
A tradição indiana, citada por René Guénon, em sua obra O Rei do Mundo,
diz: “Ele é o Manu esse homem vivo que é Melki-Tsedeq, é Manu que continua,
com efeito, perpetuamente (em hebreu leôlam), isto é, por toda a duração do
seu ciclo (Manvantara), ou do mundo que ele rege especialmente. É por isto
que ele não tem genealogia, porque a sua origem é não humana, visto que ele
próprio é o protótipo do homem. E realmente ele foi feito à semelhança do
Filho de Deus visto que, pela Lei que formula, é para esse mundo a expressão
e a própria imagem do Verbo Divino”.
Ainda segundo as tradições da Mongólia, da Índia, do Tibet e de muitos
outros povos orientais Melk-Tjedec (= Dharma-Râja) vive em uma "cidade", que
é conhecida como o nome de Agartha, segundo muitos situada possivelmente no
Himalaia.
Existe um número muito grande de lendas a respeito de "Shambhala" (Agartha),
especialmente quanto à sua localização e natureza, assim como sobre o povo e
o modo de vida do povo que habita, assim como citações de pessoas disseram
haver estado lá. Entre muitas lendas existe uma que diz que certa vez um
caçador se defrontou com um portal escondido numa floresta nas montanhas por
onde penetrou e chegou ao reino de Agartha. Ao regressar ele começou a
narrar o que houvera visto, então os lamas arrancaram-lhe a língua para que
ele não continuasse a falar sobre aquilo que houvera visto, para que não
falasse dos "MISTÉRIOS DOS MISTÉRIOS".
Diz a TRADIÇÃO que "os seres integrantes de Agartha possuem todas as forças
visíveis e invisíveis da terra, do inferno e do céu, e que tudo podem fazer
pela vida e pela morte dos homens. Eles podem ressecar os mares, mudar os
continentes em oceanos ou reduzir as montanhas e os mares em desertos. Eles
podem fazer as árvores, as sebes e a grama brotarem, sabem transformar em
moços fortes os homens velhos e fracos, e podem ressuscitar os mortos".
O Rei do Mundo conhece todas as forças da natureza, lê em todas as almas
humanas no grande livro do destino e reina invisível.
Segundo tudo indica, o clássico romance de J. Hamilton, já transformado em
filme, intitulado Shangrilá é uma obra inspirada em tudo aquilo que se diz
de Agartha. A história do romance se baseia na existência de um lugar
paradisíaco, um lugar de perene felicidade onde as pessoas nem sequer
envelheciam, tal como se diz exatamente a respeito de Agartha. Shangrilá, um
mito? Uma lenda?... um vale maravilhoso, encravado entre as altíssimas
montanhas do Himalaia, um vale de clima ameno no seio de um mundo coberto de
neves eternas onde reina uma eterna paz.
Segundo um outro mito o Reino de Agartha situa-se num mundo subterrâneo que
ocupa grande parte do planeta e que somente pessoas dignas podem chegar até
ele, como aconteceu com APOLÔNIO e muitos outros. O reino sagrado de Agartha
seria dirigido por Melquisedec, mas há outras fontes que O colocam num nível
ainda mais elevado, assim podemos dizer que uma pessoa só pode chegar até
onde reina o Rei do Mundo sendo conduzido, é impossível encontrar por si
mesmo o acesso, pois certamente não se trata de um local físico na Terra e
sim de um plano divino a nível da Terra. Somente pela pureza, pela vibração
precisa é que o acesso se torna possível, portanto somente os justos podem
chegar até lá.
Muitas vezes os pontífices de Lhasa e de Urga enviaram mensageiros ao Rei do
Mundo, mas nunca conseguiram encontra-lo. O "chiang-chumn Barão Ungern
mandou o jovem príncipe Puntizig ao Rei do Mundo com uma mensagem, mas ele
voltou apenas com uma carta do Dalai Lama. O barão então voltou a manda-lo,
mas o jovem príncipe nunca mais voltou”.
Um dos Dalai Lama do Tibet e brâmanes da Índia em certa ocasião escalaram
altas montanhas que nunca tinham sido pisadas pelos habitantes da região e
encontraram inscrições gravadas nas rochas, mas tudo em vão para alcançar o
mundo de Agartha e desvendar o misterioso enigma do Rei do Mundo. Podemos
dizer que qualquer profano jamais chegou até lá. O próprio nome Agartha
significa inatingível, inacessível, inviolável, morada da paz.
A história de Melk-Tsedeq sem dúvidas é um dos mais importantes enigmas da
historia da humanidade. Certa vez Ossendowsky perguntou a um Lama
bibliotecário de um famoso mosteiro, se alguém já havia visto o Rei do
Mundo. Ele respondeu que depois da instalação do Budismo no Oriente o Rei do
Mundo já havia aparecido cinco vezes durante os festejos do Budismo antigo
no Sião e na Índia. Eis o que disse o Lama: "Ele estava numa esplêndida
carroça puxada por elefantes brancos, enfeitados de ouro, pedras preciosas e
seda; usava uma capa branca e levava na cabeça uma tiara vermelha, da qual
caiam franjas de diamantes que lhe cobriam o rosto. Abençoava o povo com uma
maçã de ouro encimada de um cordeiro [3], então os cegos voltaram a ver, os
surdos voltaram a ouvir, os doentes voltaram a andar e até mortos saíram de
seus túmulos nos lugares por onde o Rei do Mundo passou” Faz cento e
quarenta anos que Ele apareceu em Erdeni-Dzu e depois visitou também os
mosteiros de Sakia e Naranchi Kure”. Em outra ocasião o Hutuktu falou para
Ossendowsky: Você vê esse trono? “Numa noite de inverno, chegou um
desconhecido que subiu ao trono e retirou seu bachlyk, o ornamento que
levada na cabeça. Todos os Lamas então caíram de joelhos, porque, naquele
desconhecido, tinham reconhecido o homem que as bulas sagradas do Dalai
Lama, do Tashi Lama e de Bogdo Khã estavam anunciando desde muito tempo. A
ele pertencia o mundo inteiro e todo os mistérios da natureza eram-lhe
conhecidos e ele dominava o destino de todos".
[1] A grafia correta é Melki-Tsedeq
[2] Luzes da Grande Fraternidade Branca Michel Coquet - Edit. Madras - São
Paulo
[3] Vejam de onde vem o simbolismo do cordeiro existente como figura
representativa de JESUS na igreja cristã.
[4] O cavalo branco é um símbolo que está presente em muitas Tradições
autênticas de todas as épocas e civilizações. Existem vestígios do
Continente de UM e também da Atlântida, na arte maya, nos petrogrifos e
dolmens dos druidas e celtas. A própria Igreja católica aparece como o
cavalo de São Jorge que vence um dragão no seu Cavalo Branco. O cavalo
branco é sinal de Mistério. Símbolo de Cristo de Aquários, pouco importa o
seu nome (Maytreia, para os tibetanos; Chenrazi para os mongóis; Iman Jahdi,
para os muçulmanos; Sossioh, para os persas). Ele expressa o Avatar Branco
do Ocidente, o Instrutor da Humanidade do próximo futuro.
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