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Sarracenos, Sufis, Celtas e Druidas
OS CELTAS - Quando o inglês Thomas More, criou a palavra Utopia em 1516
para designar uma ilha imaginária – que emprestaria o nome à sua obra –
talvez, sem saber, estivesse conectando módulos remanescentes de ancestrais.
E, estaria, dessa forma, recebendo inspiração direta e influência mediúnica
dos celtas...

À luz dos fatos, Utopia é uma ilha imaginária, onde predomina uma sociedade
perfeita e igualitária. A obra, em síntese, é crítica contumaz à Inglaterra
do século XV – simbolizando a contra-mão da realidade.
Thomas More defendia a possibilidade da existência de um sentimento de
identidade coletiva. O gênisis de uma sociedade organizada, vivenciando os
mesmos momentos e sonhando os mesmos sonhos ...

Por feliz coinscidência, a Utopia de More, além da visão ideológica e
literária - de um tempo melhor – se aproximou às tradições, às lendas e , de
certa forma, reviveu o mito de Avalon. Nesta simbiose ressurgiram, por
encanto, a fada Morgana, Artur, Merylin e os Cavaleiros da Tavola Redonda.

A revisão de caminhos antigos, esbarrou, uma vez mais, no conhecimento da
mitologia celta. Novas frestas, sem dúvida, foram abertas. E o mais
importante de tudo, não se perdeu a essência. Na formatação, prevaleceu a
pedra basilar e uma característica considerada, de geração à geração,
transcendental, ou seja, a capacidade humana de sonhar.
Evidências à parte, como historicamente poderíamos explicar a magia e o
renascer das esferas célticas???



Mitologia

A crença dos povos pré-históricos, que viviam no território que hoje é a
Europa, pode se constituir, indubitavelmente, em importante testemunho.
Estas populações provenientes do litoral do mar do Norte acreditavam na
existência de uma ilha inacessível, onde cresciam árvores produtoras de
âmbar. O lugar misterioso – espécie de Olimpo – era um arquipélago dos
mortos. A ilha de âmbar ou de Abalus – nome derivado do deus Aballo, que
seria o seu soberano.
A árvore sagrada de Abalus era a macieira. (Aqui urge abrir-se um
parênteses: a macieira foi a mais antiga árvore cultivada na Europa Central
e Setentrional). Na Antiguidade, Aballo passou a ser identificado como o
Apolo grego, a quem o mito relacionava com a maçã e a quem era atribuído uma
ilha paradisíaca no Norte.

Na Idade Média, Aballo tornou-se o Avallach celta, e como a maçã (afal em
galês, aval em bretão) tornou-se a fruta da imortalidade e juventude. O
Avalach e a crença nos poderes da macieira, na mesma época, foram seguidos
por germânicos e gregos, surgindo a ilha de Avalon...

Nota do autor:
( Se você quiser saber mais sobre Avalon ou as características do tempo de
Excalibur, Camelot, do castelo de cristal de Tristão e Isolda, de
Glastonbury, Artur e o Graal... espere só mais um pouco. Aguarde pelo
lançamento do livro Luzes Celestiais) . Até lá....e
bons sonhos e ótimas realizações...

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