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Seres Alados de Antares
As estrelas que eu não conhecia, conheço-as todas agora
Houve um tempo, um minuto, um segundo, uma viagem, uma certa hora.
Não tive medo de ir rumo ao Cosmos, rumo as estrelas perfumadas de gerânios, rumo as utopias medievais.
E minhas pegadas formaram um sinuoso caminho. Brilhavam os Castiçais.
Não estava mais sozinho: ao meu lado, tronos, arcanjos, devas, serafins e querubins.

Passaram galaxias, pégasos, duendes estelares e a minha doce Antares.
Por um instante, pude ver perto do fim, uma Estrela, talvez um querido anjo, com asas de carmim...
( E ao som de Allegro e Larghetto... Concerto Grosso Opus 3/8- Vivaldi)

Entre um lindo sonho - quimérica realidade à luz de velas - era rei de ninguém.
General de ilusões sem medalhas, sem nenhum vintém.
Apenas comandando súditos e exércitos astrais com antigos vendavais, adestrados pelo toque de Deus e por Zeus, na dourada carruagem celestial...
E na fúria aparente dobravam os sinos, na brisa barroca ao luar de uma sinfonia de violinos.

( Ao longe o som de Kyrie, Missa Brevis, Sanctus e Agnus Dei)

Eu, um poeta iluminado, alado. Criatura do fogo, incansável, acendendo tolos corações apagados e descrentes.
Nasciam mentes livres, inocentes crianças adultas, alçando vôos sem Temor ao redor do topo da montanha do Senhor...

E a única palavra, o único Sol, a única melodia, vinda do Cravo, era o Amor
Em meio a tamanha alegria de todos os bardos, dos bêbados, dos loucos, dos bufões e dos miseráveis reis.
Das verdadeiras Leis, ao som do Om, calmo e tranquilo no Universo.
Uma partitura cósmica, orquestra angelical, tecendo o apocaliptico verso.
De eu velho menino dançarino, um sonho e a realidade estelar.
Realeza que reverenciava prados do céu e não queria mais voltar
E via vocês de asas abertas, carinhosos, solenes, sublimes a me abraçar.



Anjos, amigos guias, guardiões, energias superiores, luzes divinas infindas, miríades a me espreitar.
O silêncio era tenra cantiga, nectar, êxtase e a certeza definitiva que até a morte é eterna vida...

"Aquele que interiorizou seu espírito ouve o que não se diz e vê na escuridão da noite". Trecho de O Peregrino Querubínico - Cherubinischen Wandersmann, de Angelus Silesius.

"O corpo etérico de toda forma de natureza é, na realidade, parte integral da Substância do próprio Deus - não a densa forma física, mas a substância que faz a forma. Usamos a palavra Deus para expressar a Vida Única que anima toda a forma do plano objetivo externo. Desse modo, o corpo etérico, ou o corpo da energia de cada ser humano, é uma parte integrante do corpo etérico do próprio planeta e, consequentemente, do Sistema Solar. Por seu intermédio, cada ser humano está basicamente relacionado com qualquer outra expressão da Vida Divina, seja pequena ou grande. A função do corpo etérico é receber impulsos de energia e ser impelido à atividade por esses impulsos, ou correntes de força, emanado de alguma fonte original. O corpo etérico é, portanto, nada mais que energia. É formado por miríades de fios de força ou pequeníssimas correntes de energia, mantidas e ligadas ao corpo emocional, mental e à alma através de seu efeito coordenador."
Alice Baley - Telepathy and The Etheric vehicle - A Telepatia e o Veículo Etérico.



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